Anda por aí um navio envolto em mistério. Um caso digno de Sherlock Holmes. A história do Artic Sea parece estar muito mal contada. À medida que vão surgindo notícias do desenvolvimento desta história, tudo acerca do caso fica ainda mais duvidoso. O que vamos sabendo... parece constituir uma história fantástica cheia de incongruências. Mas a realidade contém sempre motivações muito terrenas. Seria interessante (re)conhecer no caso do Artic Sea os verdadeiros factos. Serão alguma vez divulgados?!
A propósito de navegações envoltas em mistério, em memória de Sherlock Holmes, vale a pena recordar "A Tragédia do Glória Scott", história que Watson recorda como tendo sido decisiva, para levar o nosso detective a transformar em profissão o que considerara, até essa altura, uma simples mania. O Glória Scott era um barco de prisioneiros. O seu trágico destino resultou, de acordo com a narrativa, de uma revolta destes proscritos, tendo ela conduzido ao naufrágio da embarcação. O que se passou nessa hora final, bom, isso é algo que nunca foi apurado rigorosamente.
«Foi no ano de 1855, quando a guerra da Crimeia estava no auge e os velhos navios de prisioneiros estavam a ser largamente empregados como transporte no mar Negro. O governo foi obrigado então a usar os barcos menores e a adaptá-los ao transporte dos seus prisioneiros. O Glória Scott andava no tráfego chinês do chá. (...) Levava quase cem almas quando saímos de Falmouth. (...)
(...) Alguns pormenores da viagem do barco Glória Scott. Desde a sua saída em Falmouth, no dia 8 de Outubro de 1855, até à sua destruição na lat. N. 15º 29', long. W. 25º 14', em 6 de Novembro. (...)»
Evidentemente, os casos não têm qualquer relação entre si, a não ser o facto de Sherlock Holmes poder interessar-se pelo caso do Artic Sea. Mas, acontece estar ocupadíssimo com outro caso. Não é possível afastá-lo das suas actuais tarefas, tal é a concentração em que se encontra.
Imagem de arquivo do Artic Sea AQUI
Imagem DAQUI
A propósito de navegações envoltas em mistério, em memória de Sherlock Holmes, vale a pena recordar "A Tragédia do Glória Scott", história que Watson recorda como tendo sido decisiva, para levar o nosso detective a transformar em profissão o que considerara, até essa altura, uma simples mania. O Glória Scott era um barco de prisioneiros. O seu trágico destino resultou, de acordo com a narrativa, de uma revolta destes proscritos, tendo ela conduzido ao naufrágio da embarcação. O que se passou nessa hora final, bom, isso é algo que nunca foi apurado rigorosamente.
«Foi no ano de 1855, quando a guerra da Crimeia estava no auge e os velhos navios de prisioneiros estavam a ser largamente empregados como transporte no mar Negro. O governo foi obrigado então a usar os barcos menores e a adaptá-los ao transporte dos seus prisioneiros. O Glória Scott andava no tráfego chinês do chá. (...) Levava quase cem almas quando saímos de Falmouth. (...)
(...) Alguns pormenores da viagem do barco Glória Scott. Desde a sua saída em Falmouth, no dia 8 de Outubro de 1855, até à sua destruição na lat. N. 15º 29', long. W. 25º 14', em 6 de Novembro. (...)»
in Sir Arthur Conan Doyle, A Tragédia do Glória Scott
Evidentemente, os casos não têm qualquer relação entre si, a não ser o facto de Sherlock Holmes poder interessar-se pelo caso do Artic Sea. Mas, acontece estar ocupadíssimo com outro caso. Não é possível afastá-lo das suas actuais tarefas, tal é a concentração em que se encontra.
Imagem de arquivo do Artic Sea AQUI
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