Passo, muitas vezes, por este palco de mistérios de gente imortal com um egoísmo ímpar, por não deixar comentários...
Tenho de lhe agradecer as suas visitas, e, é hora, de pedir-lhe desculpa por não o ter feito no local próprio ao lado dos seus comentários.
Gosto muito de vir aqui, de vez em quando, também para dar de comer ao seu cão Baskerville.
Roubei-lhe a ideia e adoptei um macaco, que saltita para apanhar bananas, lá pelo meu ALFOBRE de Letras. Hoje, arranjei um pretexto para deixar as minhas impressões digitais aqui!
Passo a transcrever, uma mini-crónica publicada na revista de "O Século" de 13/08/1917:
« SHERLOCK HOLMES »
A peça policial Sherlock Holmes, representada este verão no Nacional, conseguiu interessar vivamente o público, que muito a aplaudiu. Interrompida a sua carreira, em pleno exito, é peça com que póde continuar a gerencia, para o inverno, na certeza de que a sua 'reprise' será explendidamente acolhida. Tanto pelo enredo, em que as peripecias e o imprevisto se desenrolam de uma fórma habilissima, como pelo desempenho harmonico e correto de todos os artistas, Sherlock Holmes não fez sucesso inferior aos "Vinte Mil Dollars", que tantos meses se conservou em cena no Nacional.
O ator Alvaro Cabral, no papel do dr. Watson; Pato Moniz - prof. Moriarty; Luiz Pinto - Holmes; Eurico Braga - Orlebar; Atriz Palmira Torres - Alice Brent; Ator Henrique d'Albuquerque - Bribb; Augusta Cordeiro - Madge.
Isto foi republicado em conformidade com o acordo ortográfico da época [parece igual ao que agora decretaram!]. As ilustrações - que aqui não cabem -, são do desenhador Rocha Vieira. .......................... O Baskerville está, impaciente, a olhar para mim e vou dar-lhe uma costeleta.
Vou terminar... com o receio de isto ser demasiado longo e não caber na coluna de comentários!
1 comentário:
Olá Ana Paula,
Passo, muitas vezes, por este palco de mistérios de gente imortal com um egoísmo ímpar, por não deixar comentários...
Tenho de lhe agradecer as suas visitas, e, é hora, de pedir-lhe desculpa por não o ter feito no local próprio ao lado dos seus comentários.
Gosto muito de vir aqui, de vez em quando, também para dar de comer ao seu cão Baskerville.
Roubei-lhe a ideia e adoptei um macaco, que saltita para apanhar bananas, lá pelo meu ALFOBRE de Letras.
Hoje, arranjei um pretexto para deixar as minhas impressões digitais aqui!
Passo a transcrever, uma mini-crónica publicada na revista de "O Século" de 13/08/1917:
« SHERLOCK HOLMES »
A peça policial Sherlock Holmes, representada este verão no Nacional, conseguiu interessar vivamente o público, que muito a aplaudiu. Interrompida a sua carreira, em pleno exito, é peça com que póde continuar a gerencia, para o inverno, na certeza de que a sua 'reprise' será explendidamente acolhida. Tanto pelo enredo, em que as peripecias e o imprevisto se desenrolam de uma fórma habilissima, como pelo desempenho harmonico e correto de todos os artistas, Sherlock Holmes não fez sucesso inferior aos "Vinte Mil Dollars", que tantos meses se conservou em cena no Nacional.
O ator Alvaro Cabral, no papel do dr. Watson; Pato Moniz - prof. Moriarty; Luiz Pinto - Holmes; Eurico Braga - Orlebar; Atriz Palmira Torres - Alice Brent; Ator Henrique d'Albuquerque - Bribb; Augusta Cordeiro - Madge.
Isto foi republicado em conformidade com o acordo ortográfico da época [parece igual ao que agora decretaram!]. As ilustrações - que aqui não cabem -, são do desenhador Rocha Vieira.
..........................
O Baskerville está, impaciente, a olhar para mim e vou dar-lhe uma costeleta.
Vou terminar... com o receio de isto ser demasiado longo e não caber na coluna de comentários!
Wait... and see! (...)
Desejo-lhe... um resto de um bom domingo.
César Ramos
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