terça-feira, 10 de maio de 2011

Vale sempre a pena esperar por Aquela rosa...

1 comentário:

César Ramos disse...

Olá Ana Paula,

Passo, muitas vezes, por este palco de mistérios de gente imortal com um egoísmo ímpar, por não deixar comentários...

Tenho de lhe agradecer as suas visitas, e, é hora, de pedir-lhe desculpa por não o ter feito no local próprio ao lado dos seus comentários.

Gosto muito de vir aqui, de vez em quando, também para dar de comer ao seu cão Baskerville.

Roubei-lhe a ideia e adoptei um macaco, que saltita para apanhar bananas, lá pelo meu ALFOBRE de Letras.
Hoje, arranjei um pretexto para deixar as minhas impressões digitais aqui!

Passo a transcrever, uma mini-crónica publicada na revista de "O Século" de 13/08/1917:

« SHERLOCK HOLMES »

A peça policial Sherlock Holmes, representada este verão no Nacional, conseguiu interessar vivamente o público, que muito a aplaudiu. Interrompida a sua carreira, em pleno exito, é peça com que póde continuar a gerencia, para o inverno, na certeza de que a sua 'reprise' será explendidamente acolhida. Tanto pelo enredo, em que as peripecias e o imprevisto se desenrolam de uma fórma habilissima, como pelo desempenho harmonico e correto de todos os artistas, Sherlock Holmes não fez sucesso inferior aos "Vinte Mil Dollars", que tantos meses se conservou em cena no Nacional.

O ator Alvaro Cabral, no papel do dr. Watson; Pato Moniz - prof. Moriarty; Luiz Pinto - Holmes; Eurico Braga - Orlebar; Atriz Palmira Torres - Alice Brent; Ator Henrique d'Albuquerque - Bribb; Augusta Cordeiro - Madge.

Isto foi republicado em conformidade com o acordo ortográfico da época [parece igual ao que agora decretaram!]. As ilustrações - que aqui não cabem -, são do desenhador Rocha Vieira.
..........................
O Baskerville está, impaciente, a olhar para mim e vou dar-lhe uma costeleta.

Vou terminar... com o receio de isto ser demasiado longo e não caber na coluna de comentários!

Wait... and see! (...)

Desejo-lhe... um resto de um bom domingo.

César Ramos