domingo, 22 de agosto de 2010

Imaginário do detective



Depois de elaborada a construção mental, é fácil puxar um fio e observar o movimento expectável. Há peças na engrenagem que não obedecem - o fio do imprevisível é invisível. 

(...mas o detective está a imaginar...)




Imagem: Max Ernst, Of This Men Shall Know Nothing (1923)

4 comentários:

Paulo disse...

... e nessa invisibilidade está todo o segredo da intensidade narrativa (imagino eu...).
Belíssimo post.

Ana Paula Sena disse...

Muito obrigada, Paulo.

Concordo consigo (quanto ao segredo da...) :)

Manuela Freitas disse...

E o dectetive já chegou a alguma conclusão?
Difícil, quando o fio do imprevisível é invisível!...
bj,
Manuela

Ana Paula Sena disse...

Olá, Manuela!

O detective vai concluindo... todos os dias mais um pouquinho. O que não significa não ter que vir a riscar tudo o que concluiu, mais tarde.

Difícil, sim...humm, muito difícil :)

Um beijinho e obrigada pela atenção.